Libere Perdão - Marcos Nunes

 
 
A graça e a paz, galera santa!
 
Quem ministrou para nós no Culto de Celebração (08/10) foi a Marcos Nunes, líder do departamento de adolescentes da nossa igreja.

A partir da história do filho pródigo, Marcos foi nos contando que por muitas vezes temos o bom e o melhor e trocamos por algo incerto, por pensarmos que o que tínhamos não era realmente bom.

Na parábola do filho pródigo Jesus fala de um rapaz que vivia bem, debaixo da proteção e dos cuidados de seu pai, mas que não se contentava com isso. E reivindicando sua parte da herança saiu de casa foi para uma terra distante, onde dissipou os bens que tinha de maneira irresponsável, chegando a passar por várias dificuldades, assim precisando trabalhar.
Agregando-se a casa de um algum cidadão daquela distante terra, ele teve que cuidar de porcos e a sua situação estava precária a ponto de desejar a comida era dos porcos. E assim passou a perceber que ter deixado o conforto do seu lar foi um erro, e começou a se arrepender e a querer voltar para o seu pai, para o seu lar.
 
Acreditando que seu pai não o aceitaria de volta, foi ensaiando durante o percurso de volta para casa um grande pedido de desculpa e se preparando para dizer a ele que o tratasse como um empregado e não mais como um filho.

Então, o filho pródigo, em seu caminho de volta para casa, é avistado por seu pai, que olhava o horizonte atentamente, e, ao vê-lo, correu ao seu encontro.

“E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.”(
Lucas 15:20-24)

Marcos nos mostrou através dessa parábola a importância do perdão, que não se limita apenas ao perdão entre pai e filho, mas toda forma de perdão. Ele nos falou que o perdoar não tem a ver com sentimento, mas que é uma escolha que fazemos, uma decisão que agrada a Deus e permite que Ele acesse nossa vida devido a liberação de perdão.
Perdão é literalmente uma decisão. Deus só consegue ter acesso a sua vida se você liberar perdão

Deus é o maior perdoador de todos, pois Ele nos criou, nos deu o mundo inteiro para que dominássemos, Mas nós viramos a costas para Ele e decidimos fazer as coisas apenas por consciência própria, sem consultar O Criador em momento algum, como filhos ingratos. E mesmo assim, Ele nos deu a possibilidade de arrependimento, perdão e reconciliação, através do sangue do Seu santo filho, Jesus.

Por diversas vezes nos perdemos, saímos da presença do Senhor, da Sua proteção e então tropeçamos, caímos, nos machucamos, quebramos a cara e só depois que experimentamos o gosto de estar longe dEle é que nos tocamos o quão maravilhoso é estar com Ele, e que apesar de tudo isso Deus sempre estará de braços abertos para nos receber de volta, mesmo que já tenhamos passado por diversas lutas sem Ele.

O perdão é essencial na vida de um verdadeiro cristão, tanto pelo fato de estar presente na Palavra de Deus como uma coisa que devemos praticar, como também pelo fato do próprio Deus exercer o perdão a todo tempo.

Não podemos deixar de perdoar, nem aos outros, nem a nós mesmos, quando deixamos de liberar perdão tornamos o nosso coração um lugar de rancor e deixamos de agradar a Deus. Por isso, perdoe! Perdoar também é amar.

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